(Foto de arquivo pessoal)
Aquilo que vai no
coração
Não quero passar por aqui
Sem minha marca deixar
Rabiscar uma poesia
Em alguns versos tropeçar.
Quem sabe a inspiração
Me surpreenda
E talvez eu aprenda
Que poesia pode rimar com alegria.
E nesse brincar com rimas
Dissabor pode rimar com sabor
Flor, amor, dor...
Sobre o que vou escrever?
Skate, futebol, meu time campeão
Um amor não correspondido
De aventuras e de emoção.
Uma amizade bem louca
Bagunça? Ah tiro de letra
Só não posso escrever
Aquilo que possa dar treta.
Meu cachorro, meu gato
Um passarinho, meu vale encantado
Borboletas multicores
Um cavalo alado.
Minha cidade, uma praia
Minha mãezinha querida
Aquilo que ainda almejo
Realizar o sonho da minha vida.
Sonhos e realidades
Medos e superações
Vida e morte
Velhas canções.
Bola de gude, peteca
Esconde esconde, Amarelinha
Frio de inverno com filme
E uma coberta bem quentinha.
Brigadeiro de panela
Acampamento com amigos
Uma festa bem maneira
Ou folhear álbuns antigos...
A Escola, minha rua, meu quarto
Viagens, estrada, caminhão
Falar das flores e da lua
Alguém que me estendeu a mão.
Falar do sol e do balanço
Da sombra e do sabor da uva
Do café coado pela manhã
Do dia de sol e dia de chuva.
Escrever sobre o carinho e o abandono
De família, amigo, namorado
Da infância e da velhice
Ou de um problema superado.
Profe, eu não sei sobre o que escrever...
“Pense então naquilo que te dá emoção
Daquilo que você mais curte
E acima de tudo, aquilo que vai no teu coração.”
Denize Maria
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